Traição, vacina e cura
A traição é um grande mal da humanidade, ela separa
casais, destrói amizades e pode até provocar conflitos entre as pessoas gerando
casos de mortes. A mídia está sempre noticiando traições de casais famosos
fazendo com que isso pareça algo normal para as famílias.
Segundo a psicoterapeuta
Olga Inês Tessari, são vários os fatores que levam à traição: questões
culturais, carências, insatisfação em relação à desejos e expectativas
entre parceiros, vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela
sensação de perigo, ou mesmo de poder. Outras pesquisas relatam que os
motivos da traição são quando os parceiros não sentem mais atração um pelo
outro, assim buscam algo novo em outras pessoas. Pode acontecer também só para
chamar a atenção do outro, ou também por algum motivo de vingança, pois muita
gente descobre que o seu companheiro (a) já fez isso, e depois se vinga só para
descontar.
A "verdadeira" traição
consiste em posicionar-se de todos os lados e, ao mesmo tempo, de nenhum. Este
modo de traição apresenta-se também na incapacidade de trair simplesmente.
O contrário da traição é a fidelidade. Quem trai,
está sempre maculando algum pacto de fidelidade. Responsabilizar-se pela
traição é assumir o rompimento desse pacto. Nesse sentido, a traição implica
sempre em um sacrifício. Trata-se de um problema de escolha e, portanto, de
consciência.
Os jornais sempre trazem notícias
tristes, onde mulheres são brutalmente agredidas e até mortas por parceiros
ciumentos, como o ocorrido no entorno do Distrito Federal, na cidade de
Formosa, em agosto de 2013, quando um homem descobriu que sua mulher o traíra,
matando ela e o amante. Outro caso recente ocorreu em um Shopping de Brasília, ocasião em que uma mulher foi covardemente esfaqueada e morta pelo seu ex-namorado
que se sentiu traído.
A boa notícia é que existem vacina
e cura para esse grande mal que é a traição: a fidelidade, que funciona como um
verdadeiro antídoto e o perdão, que uma vez liberado por um coração sincero e arrependido
pode curar definitivamente a ferida sem deixar cicatrizes, segundo os
ensinamentos cristãos. Existem vários depoimentos de casais que tiveram suas
vidas restauradas pela confissão e perdão.
Ruth Oliveira, nº 33, 1º “A”.
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